A infra-estrutura logística e de investimentos do Estado do Rio de Janeiro está atraindo grandes investimentos na região. O mais recente foi anunciado pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), que investirá US$ 3,6 bilhões na construção de quatro altos-fornos, sendo dois construídos imediatamente no Rio de Janeiro e outros em fase de negociação entre o Governo do Estado e da empresa.
Conforme o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Estado, Wagner Victer, os projetos beneficiarão toda a região da baixada fluminense e o Porto de Sepetiba. Teremos a promoção de um crescimento jamais visto desde a construção do complexo portuário. Os alto-fornos deverão produzir 6 toneladas de placas adicionais de aço por ano, disse.
De acordo com Wagner Victer, a produção dessas usinas será exportada para unidades siderúrgicas que a CSN pretende adquirir no exterior, principalmente, nos Estados Unidos, tendo uma receita de US$ 1 bilhão por ano com as vendas do produto.
A siderúrgica também investirá US$ 260 milhões no Porto de Sepetiba, na ampliação do seu terminal de minério, aumentando a capacidade de movimentação em 30 milhões de toneladas/ano, gerando US$ 1,2 bilhão em novas exportações, completou.
Conforme Victer, o terminal de minério deverá contar ainda com a construção, por parte da CSN, de uma pelotizadora, que produzirá 3 milhões de toneladas por ano, projeto que consumirá investimentos da ordem de US$ 180 milhões, além da construção de novos berços de atracação.
O executivo acredita que a sinergia promovida por estes projetos na área do Porto de Sepetiba é um bom indício de que a CSN poderá construir na região mais dois altos-fornos, que estão previstos e que ainda não têm local para sua construção.
O complexo siderúrgico da CSN, que tem entrada em operação em 2009, foi o primeiro empreendimento industrial cogitado para instalar-se naquela região, ainda durante a década de 1980. Estes projetos ganharam muita atratividade por estar junto ao terminal portuário, informou.
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