Lula assina convênio contestado por César

Prefeito do Rio minimiza acordo assinado por Lula para revitalização da Zona Portuária do Rio, que inclui melhorias no acesso rodoferroviário ao porto.


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou ontem, em ato no Porto do Rio, um acordo com a prefeitura carioca para a revitalização da Zona Portuária da cidade. No evento, foi divulgado que o valor inicial do projeto é de R$ 232,5 milhões. Mas o prefeito do Rio, Cesar Maia, a outra parte do acordo, contestou o valor e garantiu que o documento assinado é só um “protocolo de intenções”, sem qualquer obrigação das partes:


— Não é sequer é um convênio. Não há nada concreto.


O objetivo do projeto, segundo o governo federal, é explorar o potencial da região para atividades econômicas, turísticas e culturais e atrair novos empreendimentos, moradores e freqüentadores. No ato de ontem, Lula entregou um cheque para a primeira família que teve a casa desapropriada na Favela do Arará, em área que obstruía, na linha férrea, a circulação de trens.


Ao chegar ao Armazém 6, local do evento, o presidente viu faixas exibidas por trabalhadores civis da Marinha e por guardas portuários reivindicando melhorias salariais. No discurso, Lula fez promessas de atender os pedidos dos manifestantes:


— O porto vai ficar bonito, os navios vão atracar, mas, se o povo não estiver satisfeito, trabalhando prazerosamente, será um bem pela metade.


Projeto prevê obras em sete bairros cariocas


De acordo com o texto divulgado pelo Palácio do Planalto, o “acordo de cooperação técnica” prevê obras nos bairros de Santo Cristo, Gamboa, São Cristóvão, Saúde, Benfica, Vasco da Gama e Caju, além da melhoria do acesso rodoferroviário ao porto, do reassentamento de famílias remanejadas, da construção e reforma de imóveis e da promoção de concursos de projetos para a ocupação do Píer Mauá.


Antes mesmo do evento, o prefeito divulgava um texto de sua autoria, para uma lista fechada, no qual sustenta que Lula, ao assinar o documento no fim do governo, ainda que todos os imóveis na área portuária pertençam à União, estaria reconhecendo que nada fez pelo Porto do Rio. “Portanto tudo virtual, para aparecer na TV à noite. Deve ser síndrome das 10 mil obras da Rosinha, que ninguém sabe, ninguém viu”, escreveu.


O presidente de Docas, Antônio Carlos Soares de Lima, contestou o prefeito. Ele garantiu que o dinheiro anunciado será efetivamente investido no projeto.


 


 

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Fonte: O Globo

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