A área de logística da Companhia Vale do Rio Doce fechou um contrato de R$ 25 milhões para construir um novo centro de distribuição da multinacional Unilever, em Camaçari (BA), que deverá estar pronto em janeiro de 2006. O diretor comercial de logística da empresa, Mauro Dias, informou que o centro vai receber oito mil toneladas por mês de produtos da Unilever transportados desde Campinas pela ferrovia Centro-Atlântica.
A Vale já servia a Unilever no transporte de produtos de São Paulo para o Centro-Oeste e, agora, expande a atuação para o Nordeste. O chamado `trem expresso`, da Vale, é um serviço multimodal rodo-ferroviário: a mercadoria sai de São Paulo de trem e, em Salvador, é distribuída por caminhões para os clientes da Unilever. O transporte terrestre será feito pela Cesa Logística.
O serviço é o mesmo que leva motores e outras partes de automóveis produzidos em Taubaté (SP) para a fábrica da Ford, na Bahia. A Vale já fechara um contrato semelhante ao da Unilever com a fábrica de produtos de limpeza Ipê, transportando 80 contêineres por mês, de São Paulo para o Centro-Oeste.
A área de logística faturou R$ 2,24 bilhões, no ano passado, 26% mais do que em 2003, representando 10% do faturamento total da Vale. A maior parte da receita da área ainda vem da siderurgia (38%) e de produtos agrícolas (26%), mas o transporte de produtos industrializados já representa 14% do faturamento, mais do que os 11% do segmento de construção e cimento.
A América Latina Logística (ALL) também movimentou o setor no final da semana passada. Anunciou um contrato de R$ 7 milhões, por cinco anos, com a siderúrgica Vega do Sul, de São Francisco do Sul (SC). O diretor da área de produtos industrializados, Marcelo Bruzzi, explicou que esse contrato é diferente de um outro firmado com a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) porque o aço da Vega do Sul é beneficiado e precisa de mais cuidados no transporte.
Por isso, é que o contrato prevê a modificação de 83 vagões-plataforma em vagões-bobineiros. Bruzzi explica que os vagões são fechados, com portas laterais horizontais que facilitam a carga e a descarga, sem a necessidade do uso de nenhuma outra ferramenta logística de manuseio do material, como cintas e catracas.
Para a transformação dos vagões, a Vega Sul antecipa os R$ 7 milhões para a ALL – valor que retorna à siderúrgica na forma de desconto, ao longo da vigência do contrato.
O transporte de produtos industrializados também vem crescendo na ALL. No início das operações da companhia, 70% do faturamento vinha do transporte de commodities agrícolas. Agora, as duas áreas praticamente representam a metade do faturamento – em 2004, as commodities tiveram um peso de 52% e os produtos industriais representaram os outros 48%.
Os acordos de prestação de serviço de longo prazo são uma tendência no setor ferroviário. A ALL, por exemplo, fechou um contrato com o grupo Bunge para transporte de commodities agrícolas por 23 anos – soja, farelo de soja e óleo vegetal, entre outros. Acordos semelhantes foram fechados com Seara, CSN, Vega e Sadia, mas com prazos de vigência inferiores.
Vale constrói centro para a Unilever na Bahia
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