Senador põe metrô sob suspeita

As contas da construção do metrô, iniciada em 1992, por pouco não foram alvo de investigação da empresa norte-americana de espionagem Kroll Associates – a mesma que no ano passado realizou uma operação ilegal que quebrou sigilos e fez escuta telefônica sem autorização judicial sob o patrocínio do Daniel Dantas, dono do Banco Opportuniy, em uma disputa comercial com a Telecom Itália. O pedido de devassa nas contas do metrô à filial paulista da Kroll foi feito em setembro de 2001 pelo senador Valmir Amaral (PP). Segundo Valmir, hoje presidente do PP-DF, o objetivo era constatar indícios de superfaturamento apontados à época pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

O nome de Valmir Amaral apareceu em uma das pilhas de documentos apreendidos pela Polícia Federal na Kroll de São Paulo, durante uma ação realizada no final do ano passado. O serviço de inteligência da polícia levou cerca de seis meses para organizar os dados e enviar os papéis para o Ministério Público de SP, a fim de que ofereça denúncia contra os envolvidos no chamado Caso Kroll. Além do nome do senador, a empresa tinha registros do endereço de sua residência, telefones do gabinete no Senado e o CPF, com uma ressalva ao lado: “o caso é pessoal“.

Amaral confirma o pedido feito há quatro anos. Ele recebeu o JB em seu gabinete ao lado de quatro assessores. De acordo com o senador, o objetivo era realizar uma auditoria sobre os documentos enviados pelo TCU, além de dar prosseguimento às investigações arquivadas em uma subcomissão criada para investigar as denúncias na Comissão de Fiscalização e Controle. A subcomissão era presidida pelo então senador Romero Jucá (PMDB-RR), hoje ministro da Previdência. Amaral reclama que, apesar de ter inspirado a criação da subcomissão, foi só seu suplente e não participou da decisão.

– Fiquei chateado porque me senti excluído – disse.

Interessado em aprofundar nas investigações, como ele mesmo ressalta, Amaral procurou a empresa de espionagem e chegou a ter um encontro com Eduardo Sampaio, diretor da Kroll paulista. Apenas pela consulta o empresário do ramo de transportes pagou R$ 5 mil – valor que aparece nos registros apreendidos pela PF. O orçamento para a auditoria, segundo o senador, teria passado de R$ 500 mil.

– Queria ser clientes deles, mas não tive condições. Se a Kroll tivesse entrado no caso, provavelmente as coisas teriam seguido um caminho direito – avalia.

Hoje no PP – até abril pertencia à mesma legenda que o governador Joaquim Roriz – Amaral coleciona dossiês sobre as principais obras do GDF. Em uma pasta farta de papéis, os mais recentes documentos são relacionados a usina de Corumbá 4, na qual o GDF pretende investir quase R$ 500 milhões.

– Não tenho conflito nem amizade com Roriz. Só queria desenvolver meu trabalho corretamente – justifica.

Depoimentos recolhidos na CPI da Educação na Câmara Legislativa, no entanto, revelaram que as relações entre Roriz e Amaral estavam desgastadas. A comissão apura suposta manipulação de licitações na Secretaria de Educação que teriam desfavorecido a Esave, uma das empresas do senador. As denúncias foram feitas ao Ministério Público pela própria Esave, desabilitada da concorrência realizada em 2003. Segundo o ex-presidente da Comissão Permanente de Licitação, Achilles de Santana, o motivo teria sido a falta de patrocínio de Amaral às campanhas eleitorais de aliados de Roriz no ano anterior. A ex-secretária de Educação contesta a versão.

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Fonte: Jornal do Brasil

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