A decretação da falência da Brasil Ferrovias, responsável pelo transporte de parte da soja do Mato Grosso, poderá provocar alta dos preços do frete caso não seja revertida. Quase 25% da safra do estado, o maior produtor brasileiro, é transportada nos trilhos da Ferronorte, pertencente ao grupo.
`Caso os problemas da Brasil Ferrovias afetem a disponibilidade de vagões no Mato Grosso, haverá uma disparada dos preços do frete. Possivelmente teremos que trazer caminhões de outros estados para atender à demanda`, diz Lindomar Paixão Neto, sócio da Sorriso Logística e Transporte, uma das maiores transportadoras do estado.
Estima-se que sejam necessários 3,3 mil caminhões por ano para escoar somente a produção de soja do Estado, projetada em 17 milhões de toneladas de soja. Se as 4 milhões de toneladas, hoje transportadas por ferrovia, forem redirecionadas para as rodovias, isso geraria uma demanda extra por 1,2 mil caminhões.
No Mato Grosso, a Brasil Ferrovias atende clientes do calibre das multinacionais Bunge Brasil, Archer Daniels Midland (ADM) e Cargill, além da brasileira AMaggi, do Grupo André Maggi. Na semana passada, circularam rumores de que algumas fábricas teriam parado temporariamente em razão da falta de vagões para transportar a safra para os portos. `As esmagadoras não pararam devido a restrições no transporte, mas em razão do câmbio desfavorável`, disse Elias Nigri, presidente da Brasil Ferrovias. Procuradas, as empresas não retornaram as ligações ou então preferiram não se pronunciar sobre o assunto.
Pico da safra
No mês de março os preços do frete tradicionalmente sobem em razão do pico da colheita da safra de soja. O frete do interior do Mato Grosso até o Porto de Paranaguá, um percurso de quase 1,8 mil quilômetros, foi negociado ontem a US$ 85 a tonelada, valor 67% maior em dólares em relação ao cobrado no final do ano passado, quando a colheita não havia começado.
Quase 25% da safra do Mato Grosso são escoados por ferrovia até Santos (SP), 23% por via rodoviária até Paranaguá (PR), 38% são esmagadas dentro do MT e 15% transportadas por hidrovia para Porto Velho (RO).
MT teme gargalos com falência da BF
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