ALL inicia operação do Tecon Cambé em junho

A ALL, em parceria com a Standard Logística, vai inaugurar em junho próximo o Terminal de Contêineres de Cambé, na região metropolitana de Londrina (PR). Essa é a previsão tanto da operadora como da empresa de logística. “Começaremos a operar em junho com um volume significativo”, afirmou o gerente da Unidade de Produtos Industrializados da ALL, Alexandre Campos.

Com uma área de seis mil metros quadrados, o terminal poderá movimentar até 1,2 mil contêineres por mês de cargas secas e refrigeradas. A previsão inicial é de 600 contêineres por mês. Os investimentos são da ordem de R$ 9,5 milhões, sendo R$ 4,5 milhões na adaptação de vagões.
O Tecon Cambé, na região metropolitana de Londrina (PR) vai operar nos mesmos moldes do Terminal de Esteio (RS) – também uma parceria entre ALL e Standad. “São 170 vagões que vão realizar a viagem de três dias até o Porto de Paranaguá, no Paraná”, disse o diretor da Standard. Porém, com uma diferença na operação. Como a viagem é mais longa (de Esteio a Paranaguá são só dois dias de viagem), o trem sairá de Cambé com os compressores  desligados. De lá seguirá para a Estação de Iguaçu, em Curitiba, numa viagem de mais dois dias, durante os quais a temperatura continuará abaixo de 18º por conta do isolamento térmico dos contêineres. Em Iguaçu os contêineres serão religados por 12 horas, novamente desligados e em seguida encaminhados para Paranaguá.

O produto refrigerado será carne. Mas o terminal vai movimentar também algodão, café, couro e móveis, com carga captada no Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, norte do Paraná e oeste de São Paulo. Paulo Basílio, diretor de Industrializados da ALL, adianta que a companhia planeja a construção entre 2006 e 2007 de mais dois terminais no interior do Paraná em locais ainda não definidos. Somente nesses novos terminais os recursos aplicados podem chegar a R$ 10 milhões, informa. “A nossa meta é alcançar, dentro de dois anos, a marca de três mil contêineres por mês”, afirma. Até o ano passado, a operação da ALL com contêineres não chegava a 300/mês.

Fonte: Folha de São Paulo