Importação de trilho cresce com malha maior

A desvalorização do dólar ante o real e a expansão dos volumes de carga transportados pelas ferrovias brasileiras ajudam as concessionárias a investir pesado na importação de trilhos.


A previsão, segundo a Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), é de que este ano sejam adquiridas no exterior 146 mil toneladas de trilhos. No ano passado, as concessionárias compraram 119 mil toneladas e, em 2004, foram 91 mil toneladas adquiridas. Ao preço médio de US$ 900 por tonelada, os trilhos são provenientes da Espanha, França, Rússia, Polônia e países do Leste Europeu.


“Os trilhos não são fabricados no Brasil desde 1996, quando a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) deixou de operar no setor. As concessionárias decidiram importar”, diz Rodrigo O. Vilaça, diretor executivo da ANTF.


Só a MRS Logística deverá importar cerca de 24 mil toneladas de trilhos de países como a Espanha, Áustria e Japão. São investimentos da ordem de US$ 31 milhões, de um total de R$ 657 milhões que serão aplicados em infra-estrutura este ano. “No ano passado foram 18 mil toneladas importadas. Os trilhos são usados para manutenção e expansão da linha férrea”, conta Tida Brandão, superintendente administrativa da MRS. A empresa opera 1.700 quilômetros de linhas nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
A concessionária também importa locomotivas: 35 em 2006, com US$ 61 milhões de investimentos, contra 32 locomotivas de 2005 e 26 de 2004.


“Há também a previsão de 30 novas locomotivas nos próximos dois anos com investimentos de US$ 84 milhões, além de peças e outros equipamentos”, ressalta a executiva.


De acordo com a superintendente, o fato de o Brasil não ter empresas que fabriquem trilhos eleva ainda mais os gastos, sobretudo com o frete. “São peças pesadas que só um grande navio suporta”, enfatiza. A empresa deverá adquirir ainda entre 700 e 900 vagões, sendo que já foram comprados 250 este ano. Para o período 2006-2009, a empresa programou importações que podem chegar a R$ 2 bilhões.
Outra concessionária que está importando é a Brasil Ferrovias , que deverá comprar este ano 20 mil toneladas de trilhos de países como Espanha, alguns do Leste Europeu, Rússia e Polônia. “Para 2007 deveremos importar mais 20 mil toneladas de trilhos”, revela Elias Nigri, presidente da companhia. Em 2005, a concessionária adquiriu 10 mil trilhos importados. A empresa opera dois corredores com 4.500 quilômetros de linhas, a Nova Brasil Ferrovias, que engloba a Ferronorte e a Ferroban , fazendo a ligação entre os Estados de Mato Grosso e São Paulo e a Novoeste Brasil , que percorre os Estados do Mato Grosso do Sul e São Paulo.


Do total de investimentos para infra-estrutura e manutenção para este ano, R$ 600 milhões, os trilhos deverão consumir R$ 32 milhões.


A concessionária também importa locomotivas do mercado norte-americano. Este ano serão 700 vagões e 50 locomotivas. “Destes, já foram recebidos 300 vagões e 35 locomotivas”, conta o presidente. A América Latina Logística (ALL), que administra uma malha férrea de 16.397 quilômetros no Sul de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, alcançando até a região central da Argentina, recebeu no primeiro trimestre a visita de executivos da Pangang , segundo maior grupo siderúrgico da China.


A empresa está em fase de negociação com os asiáticos para a compra de 8,6 mil toneladas de trilhos, o equivalente a 144 quilômetros de via férrea. Nos últimos 12 meses, essa é a terceira compra de trilhos novos realizada pela companhia. A ALL já importou quase 20 mil toneladas de trilhos da China e da Rússia e procura fabricantes também na Itália, Espanha e Polônia.


Os novos trilhos serão destinados tanto para as obras de superestrutura ferroviária que a ALL está realizando ao longo de sua malha férrea, quanto para viabilizar o aumento de volume previsto para os próximos anos.


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Fonte: DCI – Comércio, Indústria & Serviços

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