A SuperVia tem investido na melhoria das operações e conseguiu atingir uma pontualidade de 92% em outubro de 2006. No último mês de administração estatal em julho de 1998, esse índice foi de 27%. Desde esse período, segundo João Gouveia, diretor de operações da Supervia, a empresa já trocou 285 mil dormentes e 36 quilômetros de trilhos.
A frota passou de 58 trens em operação era 155, e o volume de passageiros em dia útil triplicou de 145 mil para 430 mil. “Temos capacidade para 600 mil passageiros por dia. E esperamos aumentar esse índice em 15% anualmente nos próximos três anos”, disse.
Por sua vez, Joubert Fortes Flores, diretor de relações institucionais do Opportrans, administradora do metrô do Rio, pretende triplicar o volume de passageiros da malha com uma série de projetos, que incluem pequenas adequações ao sistema, como reforma de estações, criação de escadaria de acesso, integração entre ônibus e trem e também com a malha da SuperVia.
Mas, um dos maiores gargalos do sistema, segundo o próprio executivo, é a Estação Estácio. Local de conexão entre as Linhas 1 e 2, a estação aproxima-se do máximo do volume de pessoas circulando no prédio, mesmo com a parte ferroviária ainda possuindo capacidade para mais passageiros. Flores apontou como solução a continuação da Linha 2 até a Estação Carioca, que passaria a operar como mais um ponto de integração das diferentes linhas. Essa obra poderá agregar 400 mil novos passageiros com um investimento de US$ 360 milhões.
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Lutando por mais passageiros, mas de forma mais rentável, o Metrô de Porto Alegre conseguiu ampliar para 175 mil passageiros por dia. A receita com a venda dos bilhetes neste ano vai custear 50% da operação, o que há um ano era apenas 34%. Marco Arildo Prates da Cunha, diretor-presidente da Trensurb, explicou que essa conquista se deve aos esforços para o aprimoramento da operação, redução do tempo de percurso e aumento da velocidade.
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