A Agecopa (Agência Estadual de Projetos da Copa) do Estado do Mato Grosso contestou a viabilidade da implantação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) em Cuiabá para transportar passageiros na Copa de 2014. Segundo Yênes Magalhães, presidente da entidade, esse modelo de transporte será inviável pelo custo final da tarifa.
De acordo com Magalhães, o melhor sistema é o BRT (Bus Rapid Transit ou ônibus de via rápida). Em termos comparativos o VLT é como se fosse um “metrô” de superfície, diferentemente do BRT, uma espécie de ônibus “sanfonado”, com capacidade maior que os atuais.
“Vários aspectos têm de ser analisados, mas o BRT é mais viável. O VLT é inviável pelo custo da tarifa para a população. Você pode até ter empresário que faça o VLT, mas qual será a diferença de preço na hora da passagem?”, questionou o presidente.
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Outro ponto, conforme o presidente da Agecopa, é que, desde o início da escolha de Cuiabá como uma das cidades-sede do Mundial de 2014, o BRT foi o modelo de transporte público estudado para a reestruturação do sistema de transporte público da capital mato-grossense.
Além disso, o próprio empréstimo que o Governo do Estado conseguiu, no valor de R$ 454 milhões, junto à Caixa Econômica Federal, foi para a implantação do BRT, não para o VLT.
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