Durante a assembléia na noite de domingo, 13, 200 dos 1.200 funcionários do metrô do Distrito Federal decidiram aderir à greve por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira, 14. Entre as reivindicações, os metroviários pedem 25% de aumento salarial, melhores condições de trabalho e abertura de concurso público.
Com apenas 30% dos funcionários trabalhando, os intervalos dos trens são de, no mínimo, 20 minutos.
Veja abaixo a nota oficial do Metrô DF sobre a greve:
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Em relação à greve dos metroviários, marcada para ter início à meia-noite de hoje (13/03), o Metrô-DF esclarece:
No dia 3 de fevereiro, em cumprimento ao Acordo Coletivo da categoria, o METRÔ-DF criou uma Comissão de Negociação com o objetivo de discutir a pauta apresentada pelo Sindicato. O processo de negociação com os metroviários estava em andamento e o METRÔ-DF vinha discutindo e analisando detalhadamente todas as implicações administrativas, operacionais, jurídicas e financeiras da referida pauta.
Na última sexta-feira, inclusive, foram realizadas novas rodadas de negociações, onde foram discutidas e acordadas 44 das 75 cláusulas apresentadas pelo Sindmetrô-DF. Na ocasião, o Metrô-DF reiterou sua intenção de dar continuidade ao processo de discussão do Acordo Coletivo da categoria, já com a participação da Secretaria de Administração Pública, em reunião marcada para 2ª feira e, em uma nova rodada de negociação no Metrô-DF, na próxima 3ª feira.
Como a data base da categoria é no dia 1º de abril, o METRÔ-DF acreditava que existia tempo hábil para que as negociações transcorressem dentro da normalidade, buscando sempre o melhor para os seus empregados e para a empresa, com o objetivo de oferecer um serviço de qualidade à população do Distrito Federal.
Sendo assim, o METRÔ-DF entende ser inoportuna a paralisação dos metroviários, provocada pelo Sindmetrô-DF. Essa decisão traz um enorme prejuízo à população do Distrito Federal, uma vez que o METRÔ-DF fica com sua capacidade de transporte reduzida consideravelmente.
Por fim, o METRÔ-DF buscará na Justiça Trabalhista os meios legais visando inibir o movimento, que considera abusivo, uma vez que não há nada que justifique esta paralisação com as negociações ainda em andamento.
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