NT supera expectativas

Com 180 expositores, 20% a mais que no ano passado, e 7 mil visitantes, ante seis mil em 2010, superando todas as expectativas, a 14ª edição da Feira Negócios nos Trilhos foi a melhor de todas já organizadas por Gerson Toller, diretor da Revista Ferroviária. Aberto pelo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, na presença das principais lideranças e executivos do setor, o Seminário, a premiação e a apresentação dos trabalhos vencedores de três prêmios, reuniram centenas de participantes para ouvir os altos executivos das principais operadoras de carga e de passageiros, e suas perspectivas de investimentos para o ano que vem, além de conferencistas internacionais.


O crescimento da feira e do interesse do público reflete o momento favorável que o setor está vivendo no Brasil, depois de duas décadas de estagnação (1980 e 90) e de um processo de recuperação, após a privatização em 1997. “Estamos nos sentindo recompensados pela persistência que tivemos durante esse longo período, mantendo a publicação da revista e insistindo na promoção da feira, do seminário, da conferência anual e das premiações”, disse Toller.


A próxima feira, marcada para os dias 6, 7 e 8 de novembro de 2012, com um terço do espaço vendido antes do término da atual, deverá ser maior.  A presença de expositores de 14 países (Alemanha, Inglaterra, França, Suíça, Suécia, Itália, Polônia, Áustria, Japão, China, Estados Unidos, Espanha, Canadá, México e Argentina), mostra o interesse que o setor ferroviário brasileiro está despertando no exterior. “Também entre os visitantes, 25% são estrangeiros, entre eles autoridades como o ministro dos Transportes da China, Xu Zuyuan; a secretária de Transportes da Província de São Luiz, da Argentina, entre outros”, destacou. Importante fator de crescimento do setor é a presença de 127 novos fornecedores que instalaram indústrias ou unidades de negócios nos últimos cinco anos no Brasil.


O setor ferroviário, muito forte na Ásia, Europa e América do Norte, tem os mesmos fornecedores no mundo e também no Brasil. “Quando o Brasil recebe uma segunda fábrica de locomotivas, faz investimentos em infraestrutura ferroviária e mantém grandes operadores expandindo o sistema, o mundo inteiro fica atento”, argumentou. Mesmo não gerando negócios nos três dias da feira, nenhum fornecedor quer ficar de fora de Negócios dos Trilhos. Toller cita o caso de um fabricante de engates que, depois de participar de cinco feiras, decidiu instalar uma fábrica no Brasil.


Segundo Toller, tudo isto demonstra que a retomada do setor ferroviário, tanto de carga como de passageiros, é um movimento econômico robusto e que vai permanecer. “Os grandes investimentos em infraestrutura para ampliar, modernizar e expandir as linhas de transporte ferroviário para passageiros e para carga , e a entrada de novos players, deixa claro que o movimento do pêndulo está voltado para a direção do crescimento e isto é consistente”, afirma. Segundo ele, o que ainda está faltando para o setor é a volta do transporte ferroviário para as cadeiras em cursos universitários, tanto de graduação como de pós-graduação, como já ocorreu no passado, o que vai estimular a participação do país novamente na produção de estudos técnicos e científicos no segmento, melhorando a competitividade do país no cenário internacional.


Toller, que apoiou a privatização e concessão da malha ferroviária estatal à iniciativa privada, como melhor alternativa para a recuperação do setor, vê com satisfação a atividade crescendo, os anúncios de grandes investimentos pelas operadoras para melhorar a infraestrutura e a produtividade. “Graças a estímulos oferecidos pela legislação da ANTT, vemos os clientes oferecendo suporte ao crescimento, adquirindo locomotivas e vagões e construindo  terminais, demonstrando confiança na expansão da atividade e aumentando o número de players”.


Toller destaca, por exemplo, a exportação de 15 milhões de toneladas de açúcar pelo porto de Santos, em que 80% eram transportados por caminhões. Por iniciativa do maior produtor, a Cosan, ao adquirir mais de 700 vagões, a ALL passou a transportar 50% da produção, reduzindo drasticamente o número de caminhões nesse serviço. “O mesmo aconteceu com a soja há cinco anos e ninguém mais fala em filas de caminhões nos portos esperando dias para descarregar”, acrescentou.


Mesmo o setor de transporte público de passageiros, que continuou em sua maioria estatal, começa a fazer parcerias público-privadas (PPP), como no caso da Linha 4 do Metrô de São Paulo, da SuperVia, do Rio de Janeiro, com investimentos da Norberto Odebrecht em trens de subúrbio, e do MetrôRio, repassado à iniciativa privada por concessão até 2038, o que segundo Toller, pode vir a caracterizar uma tendência. Todo este cenário tem feito que, cada vez, novos players que atuam em outros setores voltem seus olhos para o mercado ferroviário e, principalmente, vai tornar real o reequelíbrio entre o modal ferroviário e rodoviário.

Borrowers who would look cash advance payday loans their short terms. payday loans

It is why would payday cash advance loan want more simultaneous loans. payday loans

Payday lenders so why payday loans online look at.

Bad lenders will be payday loans online credit bureau.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*