O governo de Mato Grosso e o Consócio VLT Cuiabá-Várzea
Grande têm até a próxima quinta-feira (27) para apresentar uma nova minuta de
acordo que contemple as condições e modificações exigidas pelos Ministérios
Públicos Federal e Estadual.
O governo já informou que vai apresentar uma segunda versão
do acordo, antes do fim do prazo. O objetivo é retomar e concluir as obras.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
A decisão foi do juiz Ciro Arapiraca, da 1ª Vara da Justiça
Federal de Mato Grosso após os MPs informarem que governo e o consócio não
resolveram as irregularidades comprovadas na ação judicial para retomada das
obras.
Entre os problemas apontados está a divergência do prazo
fixado pelo estado para conclusão das obras, que seria de 24 meses. Segundo
auditoria contratada pelo próprio Estado, 19 meses seriam suficientes, já que
restam apenas 30% das obras para serem concluídos.
Outro problema apontado foi o valor do contrato. Mais de R$
1 bilhão já foram investidos no projeto. Governo e consórcio querem mais R$ 900
milhões para a conclusão da obra. Mas para os procuradores e promotores do
caso, seria necessário bem menos, R$ 300 milhões.
O VLT entre Cuiabá e Várzea Grande tem 22 quilômetros de
extensão e deveria ter sido entregue na Copa do Mundo de 2014.
Seja o primeiro a comentar