Recolhidos para reparos em abril de 2016, os últimos cinco
dos 15 novos trens da Trensurb deverão voltar a operação somente no mês de
outubro. Os reparos destes cinco trens deveriam ter sido concluídos pelas
empresas Alstom e CAF — responsáveis pela construção dos veículos e pelos
consertos — no mês de maio.
Em abril de 2016, toda a nova frota foi retirada de operação
após a identificação de que havia infiltração nos rolamentos nos veículos, que
custaram R$ 242,6 milhões quando foram adquiridos, em 2012. A Trensurb não se
manifesta publicamente sobre o assunto. O Ministério Público Federal (MPF)
havia fixado o prazo de 20 de maio para a retomada de todos os novos veículos,
o que acabou não ocorrendo.
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Para suprir a demanda, a Trensurb precisa colocar todos os
mais de 20 trens antigos em funcionamento. A medida causa aumento na conta de
luz que a empresa paga, pois os estes veículos consomem mais energia. Somente
em 2016, o custo extra estimado em R$ 2,73 milhões. A Trensurb promete que este
valor será cobrado das empresas que construíram os novos veículos.
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