A Suzano Papel e Celulose fez uma
sondagem com grandes bancos brasileiros para uma linha de crédito de R$ 6
bilhões a R$ 8 bilhões, com prazo de oito anos, no âmbito do pagamento da
aquisição da Fibria. Bradesco e Banco do Brasil fizeram propostas, mas a
operação pode ser colocada em compasso de espera por conta da piora nas
condições com o aumento dos juros futuros, que elevou o custo de captação
bancária e, consequentemente, de quem toma recursos. O Itaú BBA não teria feito
proposta por não ter tido apetite pela transação. Uma resposta da empresa
presidida por Walter Schalka aos bancos era esperada para os próximos dias.
Procurada, a Suzano não comentou.
Sem pressa
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Na prática, contudo, a empresa não tem
pressa, considerando o cronograma da transação. Isso porque a Suzano depende do
aval de todos os órgãos reguladores envolvidos para concluir a compra da
Fibria. Ou seja, a estrutura do financiamento pode mudar até lá. Além disso, a
companhia já tem parte dos recursos que precisa junto a um sindicato de bancos
estrangeiros. Quando anunciou a aquisição da Fibria, a Suzano informou que
tinha garantido um financiamento de US$ 9,2 bilhões junto a Mizuho, JPMorgan,
BNP Paribas e Rabobank. Parte dos recursos para a compra ainda pode ser
alongada em uma emissão externa, mas também depende das condições de mercado.
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