Doze
entidades do setor ferroviários prepararam um conjunto de propostas para ser
apresentado aos candidatos à presidência. As sugestões estiveram no centro de
debate da 24ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, que aconteceu entre os
dias 21 e 24 de agosto, em São Paulo, e reuniu cerca de 1,5 mil pessoas.
O presidente
da Aeamesp, Pedro Machado, declarou que a iniciativa é resultado do que foi
discutido no evento, e a ideia é aproveitar o momento de “efervescência” atual
para divulgar as propostas. “A greve dos caminhoneiros despertou a sociedade
para a importância do transporte sobre trilhos. Aquilo que era remédio virou
veneno, e ficamos dependentes do transporte rodoviário”.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
- SP nos Trilhos: os projetos ferroviários na carteira do estado
As doze
entidades que assinam o documento são: Associação Brasileira da Indústria
Ferroviária (Abifer), a Associação Latino-Americana de Ferrovias (Alaf), a
Associação Latino-Americana de Metros e Subterrâneos (Alamys), Associação
Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos),
Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Instituto de Engenharia de
São Paulo (IE), Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e
Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre), Sindicato dos Engenheiros no
Estado de São Paulo (SEESP), União Internacional do Transporte Público –
Divisão América Latina (UITP/DAL) e Associação de Engenheiros e Arquitetos do
Metrô (Aeamesp).
Seguem as
propostas:
– Defesa do
estabelecimento de uma autoridade pública metropolitana para coordenar, “de
maneira integral”, o planejamento urbano;
– Retomada e
conclusão das obras eventualmente paradas;
– Estímulo
ao transporte sustentável para a melhoria da qualidade de vida;
–
Priorização de investimentos públicos em sistemas estruturantes de transporte
sobre trilhos;
– Incentivo
a uma maior participação privada em investimentos associados ao sistema de
transporte, “notadamente empreendimentos imobiliários”;
– Remoção de
entraves para a ampliação da malha ferroviária, inclusive com a renovação
antecipada das concessões atuais;
–
Aperfeiçoamento do arcabouço regulatório do transporte ferroviário;
– Extinção
da dupla tributação quando da mudança de transporte (de trem para caminhão e
vice-versa);
– Promoção
de incentivos à indústria ferroviária brasileira.
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