Metrô CPTM – A BYD SkyRail terá mais dois anos e oito meses para concluir a entrega de 14 trens de monotrilho e sistemas associados para a Linha 17-Ouro, do Metrô de São Paulo.
A mudança no contrato foi assinada em 27 de dezembro do ano passado e prorroga o prazo de vigência de 12 de janeiro de 2024 para 18 de setembro de 2026.
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A despeito do longo período extra concordado entre as duas empresas, o motivo que levou à alteração envolveria o atraso das obras civis e de outros sistemas do ramal.
Outro fator que pode ter pesado foi a dificuldade em acompanhar a fabricação dos trens na China, em virtude de o governo do país ter suspendido as restrições de viagem apenas meses atrás.
Mas é, sem dúvida, o imbróglio das obras civis e de alimentação elétrica que inviabilizou o início das entregas dos trens.
O chamado “cabeça de série”, primeiro trem montadora para testes, está pronto há quase dois anos, mas nesse meio tempo o antigo responsável pelas obras em sete estações e o pátio, o Consórcio Monotrilho Ouro (Coesa e KPE) não avançou com os trabalhos e acabou tendo o contrato rescindido.
O resultado é que até o momento não há como receber as composições no Pátio Água Espraiada nem colocá-los em circulação já que faltam trechos de vigas e toda a infraestrutura de alimentação e sinalização, entre outros.
Essa situação promete mudar nos próximos meses, com a retomada das obras pela construtura Agis, que desde setembro passou a ocupar os canteiros. Em paralelo, o contrato de alimentação elétrica foi relicitado e assinado, permitindo que em breve o ramal receba energia para os primeiros testes.
A BYD também está instalando o primeiro aparelho de mudança de via e já confirmou que o primeiro trem chegará ao Brasil neste ano. Já o governo Tarcísio de Freitas prevê inaugurar o trecho prioritário da Linha 17-Ouro no primeiro semestre de 2026, portanto, em linha com o novo prazo do contrato de sistemas.
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