Valor Econômico – O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), disse que o governo quer atrair “novos players” para impulsionar o Novo PAC, como está sendo chamada a versão atual do Programa de Aceleração do Crescimento. Segundo ele, a gestão petista percebeu que os atuais players “estão sobrecarregados” para fazer novos investimentos.
“Nós consideramos atrair novos players para projetos de concessão e PPP porque os atuais estão ficando sobrecarregados. Isso não só de rodovias e portos, mas também na área de saneamento, por exemplo. Vários Estados estão modelando o saneamento com concessão integral, parcial ou de PPP para investimento do setor privado”, afirmou durante conferência organizada pelo BTG Pactual.
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Rui Costa explicou que o governo deve fazer um “ajuste fino” nas obras que vão integrar o programa e prometeu aos investidores que o Novo PAC é um planejamento de seis anos, que não vai mudar “ao sabor dos eventos políticos”.
“Queremos integrar os portos brasileiros através de ferrovias. O PAC é um planejamento de seis anos e que não vai crescer ao sabor de eventos e palanques que autoridades participem Vamos fazer um ajuste fino [do programa] sempre atraindo investimentos privados”, defendeu.
Além disso, o titular da Casa Civil disse que, até hoje, o governo federal “nunca fez uma PPP” e que, por isso, ele deseja implementar essa modalidade ainda na atual gestão.
“Queremos fazer isso [PPP]. Posso dar um testemunho sobre isso: o hospital mais exitoso da Bahia é gerido por uma PPP”, contou ao lembrar seu período como governador do estado. “Portanto, o PAC foi concebido não apenas sobre a lógica do investimento privado. Mas também houve um diálogo com governadores, dialogamos com quem foi eleito pelo povo. Evitamos excesso de pulverização de investimentos e demos prioridade a projetos estruturantes”, complementou.
Ao citar as áreas mais sensíveis como saúde e educação, o ministro defendeu que o programa de obras também pode ajudar a melhorar problemas sociais. “Há uma captura de jovens para o mundo do crime, por isso o carro chefe, nas obras de educação, é a escola em tempo integral”, disse.
Por fim, Rui Costa voltou a enfatizar que é “possível combinar equilíbrio fiscal com investimento”. “Saímos de um déficit fiscal enorme da gestão anterior. Não pagaram, por exemplo, precatórios. O ajuste fino disso é pouco relevante para investidor de longo prazo. Então, precisamos afirmar em letras garrafais que o Brasil e seu governo têm absoluto compromisso com o equilíbrio das contas públicas”, concluiu.
A esquerda de volta, o pac de volta, a corrupção em breve, de volta.