Valor Econômico – O lucro líquido da empresa de infraestrutura CCR teve uma queda de 60,7% no quarto trimestre, na comparação anual, e chegou a R$ 217,9 milhões. O lucro líquido ajustado foi de R$ 360 milhões, uma retração anual de 8,6% — resultado que desconsidera efeitos não recorrentes, como as obras da ViaOeste, que não geram benefício econômico futuro e reequilíbrios econômico-financeiros das concessões.
A receita líquida do grupo caiu 15,4% no trimestre, para R$ 3,8 bilhões. O faturamento líquido ajustado, que desconsidera reequilíbrios que impactaram o resultado de 2023, foi também de R$ 3,8 bilhões, mas com um aumento de 9,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 21,2%, para R$ 1,65 bilhão. O Ebitda ajustado teve alta de 5,2% na comparação anual, somando R$ 2 bilhões.
Os investimentos da companhia somaram R$ 2,36 bilhões no trimestre, um avanço de 14,9% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
A alavancagem financeira da empresa, medida pela relação da dívida líquida e do Ebitda ajustado, encerrou o trimestre em 3,3 vezes, contra 3 vezes no mesmo período de 2023.
A dívida líquida consolidada da CCR encerrou 2024 em R$ 27,3 bilhões, contra R$ 23,3 bilhões ao fim de 2023. Já a dívida da holding ficou em R$ 3,28 bilhões em dezembro do ano passado, um avanço em relação ao ano anterior, em que o saldo era de R$ 3,16 bilhões.
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