Vale investe no meio ambiente

A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), segunda maior mineradora diversificada do mundo, quer ser “verde”. Para o diretor executivo de Ferrosos, José Carlos Martins, é absolutamente possível ser verde e ser minerador. “É uma questão de enfoque empresarial”, diz . Pragmático, Martins não vê o meio ambiente sob a ótica do amor à natureza, mas dos negócios. “Se não respeitamos a Amazônia o cliente não compra o minério”. 



Martins reconhece que hoje há uma pressão internacional em relação a preservação do meio ambiente, que se tornou estratégica para as empresas. Por conta deste novo cenário mundial, a Vale, de olho nos investidores, decidiu destinar este ano R$ 423 milhões à área ambiental, 30% a mais do que em 2006. Deste total, 70% serão gastos em projetos de controle ambiental e recuperação de áreas degradadas de mineração, informou Maurício Reis, diretor de meio ambiente da empresa. 



O maior investimento em controle ambiental da multinacional brasileira está sendo feito no complexo de Tubarão, no Espírito Santo. Nos próximos três anos, conforme acordo assinado com o governo local, a empresa deverá aplicar R$ 250 milhões na região, onde existem pelotizadoras, porto e infra-estrutura ferroviária. A meta é reduzir a poluição local. 



O controle ambiental envolve controle das emissões atmosféricas (só um filtro de uma pelotizadora custa US$ 25 milhões), tratamento de efluentes e resíduos. Todos os procedimentos têm normas, procedimentos e padrões e são auditados e constam dos fluxos de verificação de procedimentos da empresa da lei Sarbannes Oxley. A Vale gastou US$ 25 milhões para se adaptar à lei (exigência da SEC americana para fiscalizar melhor as empresas). 



Os programas de recuperação de áreas degradadas é uma outra categoria ambiental importante para uma mineradora. “Só em recuperação de áreas degradadas estamos investindo pesado, principalmente no sistema Sul, onde as minas são mais antigas. Mas, também não descuidamos de Carajás”, conta Reis. A empresa introduziu um mecanismo de provisão financeira para assegurar que uma mina em operação, quando fechar, terá os recursos necessário para ser recuperada ambientalmente. 



Desde os anos 90 a Vale tem um Instituto Ambiental. Hoje, ele conta com 300 funcionários incluindo biólogos, engenheiros florestais e gente com competência na área de ecossistemas, funcionando como um celeiro de conhecimento em relação a sustentabilidade. 



O instituto permitiu à Vale exportar, recentemente, tecnologia ambiental para a Nova Caledônia, colônia francesa onde a CVRD Inco (subsidiária canadense da Vale) tem projeto de níquel de Goro em desenvolvimento. Em fevereiro, um grupo de técnicos ambientais do instituto que trabalham nos projetos internacionais da Vale – Indonésia, Mongólia, Moçambique – , viajou para a Nova Caledônia. 



Eles trabalharão na redução dos gargalos ambientais de Goro, cuja solução é fundamental para a mina começar a operar. Trata-se de investimento de US$ 3 bilhões e produção prevista de 60 mil toneladas/ano. O que está acontecendo, no caso, é intercâmbio ambiental. A Vale trouxe ao Brasil técnicos de Goro para visitarem as minas de Carajás e verificarem como a empresa abre e fecha minas. 



Na sua estratégia de se tornar uma empresa verde, a Vale adotou um código de ética e princípios em relação as leis ambientais e ao desenvolvimento sustentado. Recentemente, a empresa surpreendeu o mercado anunciando que vai combater guseiros predadores da Amazônia que usam madeira de floresta nativa da região. A Vale pretende suspender contratos de fornecimento de minério de ferro com as empresas guseiras que violam as leis ambientais. 



A mineradora também tem uma empresa de ferro gusa na Amazônia. Trata-se da Ferro Gusa Carajás (FGC). Em março, a Vale comprou 22% da sua parceira americana Nuccor, passando a deter 100% da FGC. A guseir

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Fonte: Valor Econômico

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