Dentre os assuntos apresentados à comunidade durante a segunda campanha da divulgação da FIOL, a importância do empreendimento para o desenvolvimento do país foi um dos destaques. A ferrovia, que partirá de Figueirópolis (TO) e cruzará a Bahia, foi inicialmente projetada para transportar minério de ferro e grãos até o porto que será construído no litoral baiano. Porém, é esperado que outras indústrias se instalem na região, a fim de fazer uso da capacidade de carga da FIOL.
Quando estiver em funcionamento, a ferrovia vai substituir parte do transporte rodoviário, reduzindo a poluição dos ares, o risco de acidentes envolvendo transporte de carga, o consumo de combustíveis e o preço do transporte. Tudo isso levará a um menor custo dos produtos comercializados no Brasil e no Exterior.
Mas para que tudo isso aconteça, são necessárias medidas que podem afetar direta e indiretamente o dia-dia das pessoas que vivem na região cortada pela ferrovia, mas os principais impactos são compensados com pagamento de indenização a quem teve que abrir mão de sua propriedade e replantio de mudas da vegetação nativa. “Tudo que é feito é controlado pelo Ibama. E foi ele quem determinou o plantio de 25 mudas para cada árvore derrubada. É ele também que determina a espécie e o local do replantio”, explicou o engenheiro agrônomo da Oikos, Fernando Cardoso Cortês.
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O tom de alerta também esteve presente às reuniões com as comunidades do interior da Bahia. O biólogo da Oikos, Paulo Viana, palestrou sobre a necessidade da manutenção da vida silvestre, explicando sobre crimes ambientais, tais como pesca predatória e caçada ilegal de animais. Finalizando a apresentação, um representante do Corpo de Bombeiros local falou das consequências de uma queimada não controlada: o incêndio.
“Com isso estamos cumprindo nosso programa de Comunicação Social e de prevenção contra incêndios”, falou Fernando.
A segunda campanha de divulgação da FIOL aconteceu entre os dias 13 e 20 de abril nas cidades de Uruçuca, Ubatã, Caetité e Ibiassucê, na Bahia.
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