A MRS Logística bateu novo recorde de produção em 2014, com o volume transportado de 164,1 milhões de toneladas. Houve um crescimento de 7,9% no transporte de minério de ferro e de 9,2%, no volume de produtos agrícolas, e 18% no número de contêineres. O presidente da operadora, Guilherme Mello, anunciou que ao longo do ano de 2014 a MRS bateu oito recordes mensais de produção. Os dados foram divulgados ontem, após a reunião do Conselho de Administração da companhia.
Em 2014, os investimentos da MRS foram de quase R$ 1 bilhão, na melhoria da segurança e aumento da capacidade de operação da ferrovia. Entre esses investimentos estão as expansões de trechos de vias e pátios, segregação de trechos, modernização de ativos, compra de 22 locomotivas e 941 vagões.
Outros três fatores que colaboraram para esses resultados foram a conclusão do processo de troca do virador de um cliente, a alteração de um importante fluxo de minério, aumentando o carregamento de 120 para 130 toneladas por vagão, e a ausência de interrupções de tráfego típicas de um primeiro trimestre.
Apesar dos recordes, o EBTIDA totalizou R$ 1.213,4 milhões em 2014, representando uma queda de 0,3% em relação a 2013, basicamente basicamente devido ao impacto negativo decorrente da não provisão de R$ 51,8 milhões associados ao cliente MMX. Essa questão acarretou no maior nível de depreciação e amortização em 2014, além das maiores despesas financeiras. Sem o impacto MMX, o EBITDA da empresa, com ajuste de 41,3%, seria 1,2% acima do de 2013. Com isso, o lucro líquido de 2014 ficou em R$ 378,8 milhões, 19,3% abaixo de 2013.
Na última terça-feira, A MRS Logística recebeu, pela décima primeira vez, o prêmio Revista Ferroviária na categoria de Melhor Operadora de Carga. Um dos investimentos mais importantes da empresa no ano passado, foi a inauguração da Segregação Leste no estado de São Paulo. Uma obra feita com recursos da própria operadora e que eliminou as paradas dos trens que vinham do Rio para Santos no pátio de Manoel Feio, em São Paulo. O novo trecho de 12 km entre Manoel Feio e Suzano, eliminou o compartilhamento de linhas dos trens de carga com os trens da CPTM. Com isso, não há mais paradas da carga por preferência dos trens urbanos e o controle operacional, que antes era da CPTM, foi transferido para o CCO da MRS em Juiz de Fora.
Leia a íntegra da nota divulgada pela MRS : https://revistaferroviaria.com.br/upload/MRS-Resultado_2014.pdf
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