Estadão – A CCR previu nesta sexta-feira disputa moderada pelas concessões de infraestrutura no Brasil em 2021, na esteira da crise provocada pela pandemia da Covi-19.
“Achamos que os concorrentes devem ser os que já conhecemos, não deve entrar ninguém novo”, disse o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, Waldoz Leskovar, durante teleconferência com analistas.
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Para este ano, estão previstos os leilões de concessão das rodovias BR-153, BR-163, BR-381 e Via Dutra, hoje sob gestão da CCR, liga São Paulo a Rio de Janeiro.
A CCR planeja disputar a concessão das Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), em São Paulo, e uma nova rodada de aeroportos.
Já o presidente-executivo da companhia, Marco Antonio Souza Cauduro, disse que o foco para os próximos anos será em setores nos quais a CCR já atua (aeroportos, rodovias, mobilidade urbana) e que avalia a rentabilidade em projetos de saneamento antes de decidir se participará de licitações no setor.
“Vamos avaliar de forma muito seletiva a entrada em novos negócios”, disse Cauduro.
Os executivos acrescentaram ainda que internacionalização não é foco para CCR nos próximos anos.
A CCR anunciou na véspera que teve no quarto trimestre alta do tráfego nas rodovias que administra pela primeira vez desde o início da pandemia, refletindo menores restrições à circulação, mas teve prejuízo devido a baixa contábil.
As ações da empresa subiam 0,9% às 14h05, enquanto o Ibovespa mostrava variação positiva de 1,5%.
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