Valor Econômico – A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) elevou nesta quarta-feira sua projeção para as exportações brasileiras de soja em 2022/23 para 93,7 milhões de toneladas. O volume é 1,5% maior que a estimativa anterior, de março. Segundo a entidade, a mudança deve-se ao crescimento da demanda da China e outros países asiáticos pela oleaginosa.
Com o aumento das exportações, a associação reduziu em 12,7% sua estimativa para os estoques finais de soja em 2022/23, que deverão somar 9,6 milhões de toneladas.
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A Abiove revisou também seus números para as vendas de farelo de soja ao mercado externo, que subiu de 20,7 milhões para 21 milhões de toneladas. A nova estimativa considera a diminuição da oferta do subproduto na Argentina, que é o maior exportador mundial. A projeção para os estoques finais do farelo no Brasil diminuiu 10,1%, para 2,6 milhões de toneladas.
Já a produção e o esmagamento da soja em grão para o atual ciclo continuam a ser de 153,6 milhões e 52,5 milhões de toneladas, respectivamente. A entidade lembra que esses são os maiores volumes da série histórica.
A estimativa de produção de farelo de soja, por fim, continuou a ser de 40,2 milhões de toneladas, e a de óleo de soja permaneceu em 10,7 milhões.
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